Mona Lisa poderia ser o retrato da mãe de Da Vinci, uma escrava chinesa, diz pesquisador
De acordo com uma nova pesquisa feita por um historiador e romancista italiano, a mãe de Leonardo da Vinci poderia ter sido uma escrava chinesa.
Angelo Paratico passou os últimos 20 anos vivendo e trabalhando em Hong Kong, pesquisando as ligações entre a sua terra natal e a China ao longo da última metade do milênio, documentando todos os dados que serão lançados em seu livro, chamado “Leonardo Da Vinci: Um estudioso chinês perdido na Itália renascentista”.
O livro, que deverá ser publicado no próximo ano, descobre evidências que liga Da Vinci ao Extremo Oriente. Em declarações ao jornal South China Morning Post, Paratico disse: "Estou praticamente certo de que a mãe de Leonardo era oriental, mas temos de usar o método dedutivo para dizer que ela era chinesa”.
"Um cliente rico do pai de Leonardo tinha uma escrava chamada Caterina. Depois de 1452, data do nascimento de Leonardo, ela desapareceu dos documentos. Ela não estava mais trabalhando lá”, disse.
O novo trabalho de Paratico afirma que, mesmo com boatos que dizem que sua mãe era camponesa, é mais provável que a mãe de Da Vinci fosse uma escrava. "Durante o Renascimento, países como Itália e Espanha estavam cheios de escravos orientais”, contou o pesquisador.
Além disso, ele encontrou muitas relações de Da Vinci com o povo oriental. “Por exemplo, o fato de que ele estava escrevendo com a mão esquerda, da esquerda para a direita. E ele também era um vegetariano, algo que não era comum. Mona Lisa é, provavelmente, um retrato de sua mãe, como Sigmund Freud disse em 1910. Na parte de trás da Mona Lisa, há uma paisagem chinesa e até mesmo seu rosto parece chinês”, relatou Paratico.
O pesquisador acredita que a única maneira de resolver o mistério é exumar os corpos de alguns parentes de Da Vinci, em Florença, e extrair algum DNA.
Paratico escreveu vários romances, incluindo Ben, que envolve um jovem sendo enviado para matar Benito Mussolini, com o intuito de recuperar cartas comprometedoras trocadas entre o ditador e o primeiro-ministro britânico, Winston Churchill.
Seu mais recente livro é uma tradução, em Inglês, de uma obra em latim do Imperador Nero, escrita no século 15.
Outro livro sobre Da Vinci sugere que o artista, que pintou a Mona Lisa e A Última Ceia, também foi um meteorologista.
A geóloga e o especialista em arte renascentista, Ann Pizzorusso, afirma que o artista, arquiteto, músico, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, geólogo, cartógrafo, botânico e escritor também foi o primeiro a ver os padrões de roda da água e do ar no centro de um furacão.
Ela chegou a essa conclusão depois de ver desenhos de inundações bíblicas feitas por Leonardo, presentes na coleção real no castelo de Windsor.
Fonte: Jornal Ciências
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